jan 292014
dois anos pra tentar se ajeitar
dois dias pra correr e desmontar
dos panos que eu botei pra secar
e as pias que eu ajudei a lavar.
das simples rimas que terminam em “ar”
das longas prosas que tiraram meu ar
das obras primas que eu não pude inventar
das belas rosas que eu esqueci de plantar.
dos canos que eu tentei consertar
das quinas que eu cansei de esbarrar
dois anos que eu não pude esperar
duas sinas que aprenderam a se amar.
Henrique Sater – 29 de janeiro de 2014
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